21 de dez. de 2011

EMBARCAMOS NO TREM DA MUDANÇA



Há pouco, perdemos nossa secretária hiperativa. Ela se apaixonou por um skatista tatuador e se mudou para São Paulo. Sentimos, afinal, quem clicaria nos quase dez mil nomes dos eventos do Facebook sem reclamar? Quem chegaria aqui sem remédio da hiperatividade tomando Coca-Cola? Quem? Quem? Quem? Sempre é difícil quando alguém sai. Esse ano, tivemos perdas significativas. Todo mundo indo em busca dos seus sonhos. Alguns vimos algumas vezes, outros vemos sempre e poucos não vimos nunca mais. Esperamos que estejam todos bem.

Tomados então, por tantos acontecimentos, era hora de encontrar alguém. Uma pessoa criativa, engraçada, que soubesse escrever e que gostasse de rock. De preferência que fosse mulher, afinal, estava chato ser a única mulher no meio de tantos homens. Recebemos alguns currículos. Lemos alguns textos. Fizemos duas entrevistas. Percebemos que é importante encontrar alguém que tenha mais coração do que técnica e com isso, encontramos esse alguém. Com vocês: Totonha.

Seu ritual de iniciação começou com um bom ritual bukowskiano. Álcool. Muito álcool e algumas coisas a mais. Não se preocupem. Não estou falando de drogas. Não precisam tirar as crianças da sala. As vovós não precisam começar a achar que eu sou uma má companhia. Eu vou explicar. O ritual teve algumas etapas. Sexta passada, pegamos as fantasia da festa que ia ter no bar em Copacabana. O dia estava lindo... Esticamos até ao Leme. Ficamos lá. Bebemos. Uns, chopp. Outros, vinho. Estava ótimo. A tarde no Leme estava rosa. Tudo perfeito. No meio do caminho alguém que não era uma pessoa do bem, deu a idéia de irmos até a Lapa antes de a casa abrir. Lá, conhecemos uns hippies malucos. Tomamos uma cachaça deles com um gosto muito ruim e terminamos bêbados e doidos, fantasiados no Bukowski para trabalhar. Foi indescritível.

A segunda parte do ritual aconteceu há dois dias. Todo mundo tendo final de ano nas suas empresas. Pensamos: “Muito bem. Temos que ter a nossa também”. Entre viradas de uísque, vodca e tequila, noventa e cinco chopps para seis pessoas. Ficamos bem doidos. Bem mesmo. No dia seguinte a derrota foi certa e a novata que já não é mais uma novata, apenas mais uma de nós, teve sua iniciação e que o velho Bukowski diga amém.

Em  clima de Natal,
Miss J. 

* Não se esqueçam que estaremos todos aqui dia 24/12 a partir de 23h59.

1 de dez. de 2011

EM NOME DA COMPREENSÃO



É. Eu sei. Entre tantas palavras optei pelo silêncio. Estava fugindo de mim mesma. Não estava encontrando o que dizer. Estava vivendo dias de chuva, para poder viver agora dias de sol. Superando os drama para enxergar a beleza da vida. Vivendo emoções e acasos inimagináveis. Momentos em que agradeci imensamente por estar viva. Nada supera a beleza da vida!

Vai chegando o final do ano e vamos sendo tomados por esse sentimento esquisito. Por essa vontade de algo mais... De muito mais. Não queria estar em outro lugar a não ser aqui, então, para o próximo ano, prometo muitas histórias, mas dessa vez é sério. Estou parando de quebrar promessas ou quem sabe, apenas fazendo mais uma. Quem vai saber?!? Quem voltar para conferir. Fiquei feliz ao entrar hoje, depois de muito tempo e ver que o blog continua aumentando. Fiquei malditamente entusiasmada (hehehehe). Que venham boas histórias! Embriagada dessa vez não de álcool, mas de alegria. De fato, não queria estar em outro lugar a não ser aqui.

Com amor,
Miss J.