24 de jun. de 2010

UMA SÁLVIA CHAMADA DRAGON FLY

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Era uma terça, escritório pouco movimentado no Bukowski. Os piores dias aqui são os pares, segunda, quarta e sexta. Terça e quinta, temos uma pequena folga das preocupações da noite de sexta e sábado.

É um dia onde podemos inventar, compor, recompor, criar e recriar. É dia de podermos encontrar certas loucuras. Abrir a velha conhecida garrafa de Jack Daniel’s; jogar inúmeras partidas de xadrez, muitas vezes sem fim; discutir sobre os infinitos mistérios da vida; hora de falarmos sobre nossos problemas. Ou seja, é o dia de sermos ainda mais amigos. De nos expormos e de nos criticarmos.

Terça passada, meio cansados da rotina dos nossos eventos e dispostos a viver alguma novidade, resolvemos ir em busca de algo novo e que nos dava curiosidades. Depois de muita pesquisa, resolvemos ir atrás de Sálvia Divinorum. A curiosidade sempre nos levou aqui no Bar Bukowski. Bêbados, loucos, curiosos e intelectuais. Malucos.

Passamos horas lendo depoimentos, vendo relatos científicos, legislação e descobrimos que não é proibido por lei, que vende em uma loja aqui perto e fomos lá então. Ao ler matérias e depoimentos que falavam sobre as “viagens” místicas da sálvia, achamos meio sinistra e titubeamos. Mas nada era maior que a curiosidade e nossas buscas. Alguns, em busca de um encontro com Deus; outros, na esperança de encontrar o Príncipe das trevas; e ainda mais um tanto, em busca de ser engolido pela terra.

Cada um escolheu uma música (única regra: tinha que ser música calma), sentamos no chão, para não cairmos. A vendedora disse que ela deveria ser fumada num cachimbo (não tínhamos e resolvemos apertar mesmo). Resultado: nada. Rimos um pouco e só. Nada de encontro com Deus, nem com qualquer outra coisa que fosse. Tentamos no narguilê e de outras formas e nada. A sálvia não tinha nada de “dragon fly”.

Ficamos no chão mesmo. Abraçados com o bom e velho Jack Daniel’s. Esse sim, não é Red Bull, mas te dá asssas...

Abs,

Eu.

17 de jun. de 2010

COM A MUDANÇA VIU A LUZ!

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De fato não há nada na vida mais aterrorizante do que a mudança. Fazer algo diferente, se sentir diferente, se fazer diferente. Com a depressão decorrente do estilo de vida alcoólico e das muitas drogas que por algum segundo já tenham povoado a minha mente, se fazer diferente me pareceu quase que tarefa impossível.

Mal humorado por natureza, um bêbado, apaixonado por putas, por orgias e ainda mais fascinado por doses etílicas, nunca tive na verdade muita motivação para mudar. Vivi como tinha que viver. Bebi o que tinha que beber. “Fudi” o que tinha que “fuder” e quem devia “fuder”. Choquei. Nunca fui homem de poucas palavras. Magoei. Milhares de pessoas inocentes, mas cansei. Envelheci. Hoje sigo em busca de um lugar seguro; uma cama quente e macia; um lugar com cheiro de lar; alguém que apenas esquente meu pé. Cansei. Finquei. Talvez por isso, morri.

Abs,

Ele.

10 de jun. de 2010

COMPROMETIDOS OU SOZINHOS POR OPÇÃO - 2° e 3° capítulo da minissérie L’Amour.

L'amour sous l'Occupation, Jardin des Tuileries, Paris, 1944, by Robert Doisneau1

Problemas técnicos resolvidos. E apesar de aqui haver uma mente com ressaca e sem memória, vamos aos temas: os comprometidos e os sozinhos por opção.

Eu faço parte dos comprometidos. Há 2 anos vivo uma relação com um cara extremamente excepcional. Não que ele tenha problemas mentais (só de vez em quando!), mas porque ele tem sido um ótimo amigo, namorado e companheiro – quero mandar um beijo para minha mãe, para meu pai e pra você.

Estar com alguém não é fácil não. Além de toda aquela ladainha de ter que ceder – que de fato é verdade –, ainda temos que lidar com TPM, decisões difíceis na hora da escolha do prato, escolher entre filme de ação ou romance. Casamento ou namoro deveria vir com manual de instrução. Uma regra básica e simples: ninguém é capaz de mudar ninguém. Não faça isso. Nem com você, muito menos com o outro. Uma relação que é iniciada com a intenção de mudar alguém, já começa errado. Namore. Muito. Viaje. Beijem-se muito. Faça muito sexo. Descubram-se. É difícil fazer uma pessoa se apaixonar por você todos os dias.

Agora, o terceiro grupo: os sozinhos por opção. Confesso que os invejo. Eles têm sede de vida; curtem as melhores noites; conhecem inúmeras pessoas; vivem como se a vida não tivesse fim: “A noite nunca tem fim. Porque a gente é assim”; descobrem-se a cada dia uma pessoa diferente. Mas, admito que teria uma hora que me sentiria sozinha. Talvez porque não seja uma “sozinha por opção”. Talvez a minha opção tenha sido dividir a minha vida com alguém. Ou não.

Feliz dia dos namorados!

Abs,

Eu.

9 de jun. de 2010

POR PROBLEMAS TÉCNICOS: AMANHÃ, ESTAREMOS EXIBINDO O 2°E 3°CAPÍTULO DA MINISSÉRIE L’AMOUR!

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Por problemas de falta de criatividade e cansaço extremo, amanhã, estaremos exibindo o 2° e 3° capítulo da minissérie L’Amour.

Não percam. Episódio especial.

Abs,

Eu.

8 de jun. de 2010

MINISSÉRIE L’AMOUR – 1° CAPÍTULO

L'Amour

 

Procurei vários assuntos para fazer uma explanação. Não encontrei muitos. Pensei em Minas Gerais; na lingüiça calabresa acebolada e flambada na cachaça; num amigo que faz aniversário hoje. Pronto! Pensei. Esse é o tema – lembrei que já falei muito disso. Então como num estalo me veio à cabeça a palavra: “l’amour”, “o amor” em francês. Bom tema. Na semana do dia dos namorados, tema impossível de ser esquecido. Vamos dividir o tema em três dias de postagem: primeiro, os solteiros; segundo, os comprometidos, e terceiro, os sozinhos por opção.

Ser solteiro... Já não sou solteira há muito tempo, mas me lembro das noites em claro; das longas horas na frente do espelho; dos vários momentos com os amigos; dos homens legais e nem tão legais; dos surtos por ser solteira; da busca por um amor; da ansiedade pelos telefonemas; o dia seguinte, quando olhava para o lado e pensava: meu Deus, mas o que foi que eu fiz; de fugir de alguém que não era exatamente o que parecia; de quando dançava até o amanhecer; quando comia a porção inteira de hot filadélfia. Ou seja, das coisas boas e ruins, que tanto solteiros, quanto comprometidos, quanto ainda os sozinhos por opção, também se lembram. Não me arrependo por não ser solteira, mas me arrependo de não ter me divertido mais enquanto era solteira. Então, divirtam-se.

Até amanhã no segundo capítulo de “L’amour” – minissérie brasileira premiada em todo mundo. Apresentando: todos nós.

Abs,

Eu.

7 de jun. de 2010

BATE NA MINHA MULHER, MAS NÃO MEXE NO MEU CARRO.

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Essa sexta, graças ao nível alcoólico de certo cidadão, ele apertado para fazer xixi, fez xixi na roda do carro de outro cidadão. O cidadão mijado, gritou alto: “Bate na minha mulher, mas não mija no meu carro!” – não me espantei com o ocorrido. Criada no meio de um monte de homens e meninos, sempre soube das preferências deles por carros, mas isso me fez pensar: o que faz cada um perder a cabeça? Música, filme e gastronomia mexem com a minha: e você? Bate na sua mulher ou no seu homem, mas não toca no quê?

Um bom início de semana para vocês!

Abs,

Eu.

1 de jun. de 2010

AGORA O MANDRIL SE CHAMA BUKOWSKI!

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Foi escolhido o nosso animal! Com a ajuda dos nossos freqüentadores, o bicho escolhido foi o Mandril. Nomeado de Bukowski, ele se encontra no Zoológico do Rio de Janeiro. O animal em questão é extremamente mal humorado e criou um harém com quatro fêmeas no zoológico. O bicho é muito parecido com o velho Charles. Ficamos super contentes. Uma grande salva de palmas ao mais novo integrante do time.

 

Abs,

Eu.