10 de jun. de 2010

COMPROMETIDOS OU SOZINHOS POR OPÇÃO - 2° e 3° capítulo da minissérie L’Amour.

L'amour sous l'Occupation, Jardin des Tuileries, Paris, 1944, by Robert Doisneau1

Problemas técnicos resolvidos. E apesar de aqui haver uma mente com ressaca e sem memória, vamos aos temas: os comprometidos e os sozinhos por opção.

Eu faço parte dos comprometidos. Há 2 anos vivo uma relação com um cara extremamente excepcional. Não que ele tenha problemas mentais (só de vez em quando!), mas porque ele tem sido um ótimo amigo, namorado e companheiro – quero mandar um beijo para minha mãe, para meu pai e pra você.

Estar com alguém não é fácil não. Além de toda aquela ladainha de ter que ceder – que de fato é verdade –, ainda temos que lidar com TPM, decisões difíceis na hora da escolha do prato, escolher entre filme de ação ou romance. Casamento ou namoro deveria vir com manual de instrução. Uma regra básica e simples: ninguém é capaz de mudar ninguém. Não faça isso. Nem com você, muito menos com o outro. Uma relação que é iniciada com a intenção de mudar alguém, já começa errado. Namore. Muito. Viaje. Beijem-se muito. Faça muito sexo. Descubram-se. É difícil fazer uma pessoa se apaixonar por você todos os dias.

Agora, o terceiro grupo: os sozinhos por opção. Confesso que os invejo. Eles têm sede de vida; curtem as melhores noites; conhecem inúmeras pessoas; vivem como se a vida não tivesse fim: “A noite nunca tem fim. Porque a gente é assim”; descobrem-se a cada dia uma pessoa diferente. Mas, admito que teria uma hora que me sentiria sozinha. Talvez porque não seja uma “sozinha por opção”. Talvez a minha opção tenha sido dividir a minha vida com alguém. Ou não.

Feliz dia dos namorados!

Abs,

Eu.

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