2 de mar. de 2011

LOUCURAS DE UMA NOITE DE VERÃO



Depois de desafiada pensou
Era hora de provar que sua mente não era como a Riviera Francesa
Ousou
Depois de uma noite acompanhada da fada verde chamada Hapsburg
Tinha o cérebro e a imaginação lentos
Mas acreditou que nada seria melhor do que escrever
Entre guimbas e restos de copos esverdeados encontrou um sentido na vida
Estar viva
E o resto era apenas o resto
Mas ela já não seria mais a mesma
Agora era alguém que se importava
Sentia-se plena
Cercada de grandes amigos entendeu que nada mais a preocupava
Era apenas ela e o mundo
Um mundo cheio de cores, sons e sabores ainda desconhecidos
Ela estava viva
Ou nem tanto
Mas talvez ela tenha se sentido viva
Pelo menos naquela noite de verão

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