18 de ago. de 2010

AFUNDADA NA TRALHA, JUROU: EU AINDA MATO ESSA VELHA

sogra11

Não deu para escrever nos dias anteriores. Estamos sofrendo uma guerra com as máquinas, que atrapalharam e muito o nosso trabalho. Segunda não estive aqui. Fui pega por uma tristeza grande, então, era hora de reequilibrar.

Ontem, um “gênio” da informática apagou meus documentos de uma vida toda no Bukowski. Fotos, textos, imagens, frases que usamos no Facebook. Um acervo enorme de coisas, músicas e lembranças. Fiquei chateada. Partida e estarrecida por não ter “backup”. A esperança é o técnico que vem amanhã.

As coisas estão meio desanimadas aqui. Grande Oráculo não aparece há alguns dias; Mister Pausinha tem trabalhado em casa; Miss D trouxe, hoje, o filho. Brinquei de carrinho na laje; e eu, estou de mudança. Longe da faculdade, dos meus amigos, de tudo.

Estou vivendo uma grande loucura para mudar de casa. Hoje, quase tive mais um ataque de ansiedade extrema. Muito Rivotril na cabeça mesmo. Minha sogra, sogro e cunhado vão passar uns dias com Mister Jimmy H e eu. Minha primeira noite no meu primeiro “apê” vai ser com a minha sogra ao lado e com a tonelada de tralha que veio junto com ela, inclusive os santinhos. Grande sorte a minha!

Não sei se amanhã chego viva. Talvez eu me mate ou, então, mato ela.

Em desespero,

Miss J.

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