28 de set. de 2010

ENTRE O SOM DA BRITADEIRA E O RONCO DE UMA “HARLEY” QUEBRADA




Quem veio ao bar deve ter reparado que temos uma oficina e um lava-jato. Explico: de segunda a sábado de manhã, funciona a oficina de motos do Chicão. A “Harley Davidson”, além de especialidade, é maioria por aqui. Eu sempre gostei de motos. No início, era uma forma de implicar com mãe e pai. Rebelde e revoltada, sempre gostei delas. Porém, de tanta implicância, fiz meus pais se apaixonarem por moto. Meu pai tirou a carteira com 50 anos. E hoje, na minha antiga garagem do Recreio tem uma “Shadow” e uma “Fat Boy”. Ah, se fosse naquela época. Deus realmente não dá asas a cobras.

Porém, mesmo gostando delas e do barulho que elas fazem, a coisa mais infernal é tentar escrever com uma moto defeituosa no andar de baixo, além de enfrentar a britadeira do prédio ao lado. O que está acontecendo no momento. Agora entendo os vizinhos. Então, não dá. Só amanhã.

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