20 de set. de 2010

SOBREVIVENDO A UMA NOITE NO BAR BUKOWSKI



Esse final de semana, eu não trabalhei. Saí da cozinha e fiquei duas noites dando pinta no Bukowski. Confesso que, de início, achei meio estranho. Estou há dois anos trabalhando na noite do Rio. Muitos rostos e nomes já passaram por aqui. Alguns se tornaram eternizados; já outros, apenas uma dança até o amanhecer. Acho que desaprendi a ser cliente. Então, o desafio: ser um cliente no Bar Bukowski. Entrar na fila, pedir bebida, dançar a noite toda, entrar na fila de novo e sair.

Cheguei por volta das 23h. Na verdade, saí do escritório e entrei na fila. Estava tranqüilo. Peguei uns 15 minutos de fila. Nada que a cerveja gelada da tia que fica aqui na porta não ajudasse a agüentar. Entrei. Revi os amigos. Muitos abraços. Era despedida de uma grande amiga da casa e, por isso, todos do “conselho dos especiais” presentes. Era dia de matar a saudade.

Fui ao bar de dentro, que tem a cerveja mais gelada da casa, graças ao Super Gugú, pegar a Heineken nossa de cada dia. Estava ótima. Geladinha como sempre. Levei-a junto comigo ao bar de fora, onde fumei narguilê, joguei conversa fora com as meninas do bar e agüentei o falatório do Boka, além da lerdeza do garçom mais “rápido” do Bukowski: o Garçom Popeye.

Depois do “tour”, invadi a pista e de lá só saí às 7h, quando finalmente fizeram o DJ Vitinho parar. Estava bêbada, leve e feliz. Terminamos todos na minha casa. Hora de relaxar e comer, acompanhados de mais cerveja. Bar Bukowski, fazendo a alegria de clientes e funcionários.

Animada e energizada,

Miss J.

Nenhum comentário: