16 de set. de 2010

MESMO O MAIOR PIRATA DO MUNDO PRECISA PARAR



Ufa! Começo este texto com um suspiro, não porque esteja cansada, mas porque estou aprendendo o valor de se respirar. Então, respiremos antes de começar. Temos a chance de praticar um ato involuntário, voluntariamente, para entender o quanto basta somente estar vivo.


Hoje, não fizemos muita coisa por aqui. Grande Oráculo não veio e com isso ficamos todos desanimados. O cara é chato, mas faz toda a diferença. Eu quase que não venho também. Estava mal. O clima está frio. Dia ótimo para umas “horinhas” em casa. Porém, o show não pode parar e o barco do Rock tem que zarpar. Por isso, praticamente morta, mas com toda a rebeldia e energia de um “Pirata do Rock”, vim trabalhar.

Ao chegar tentei fumar um cigarro. Devido à bronquite, furo o cigarro todinho e puxo, puxo e quase não sai fumaça. Talvez desista de tanto puxar. Mas não sei o que aconteceu. Não sei se foi o efeito da corticóide ou de ficar puxando, acabei doida como se fosse o primeiro “cigarrinho de índio” da vida. Ri, emiti sons desconhecidos e me lembrei do quanto é bom ser jovem. Hoje, o que mais espero de uma semana é um bom “Fantástico” para o domingo (estou sem TV a cabo nem um bom filme. Aceito empréstimos), e o único cigarrinho que tenho consumido são aqueles de chocolate (ai... que saudades da nicotina).

Por fim, é isso! Sem muitas histórias de super heróis. Estamos velhos. Já não temos mais aquele pique. Ou foi a boêmia que acabou com a gente? Enfim, sei lá. Sabemos que vamos vivendo. Até mais do que o bar, resistindo desde sempre e talvez para o todo sempre. Isso é com vocês.

Abraços,

Miss J.

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