15 de dez. de 2010

TEVE QUE CORRER PARA PEGAR O AVIÃO E ESQUECEU-SE DA DESPEDIDA, MAS VOLTOU CHEIA DE HISTÓRIAS PRA CONTAR


Amigos e amigas,


A correria na véspera das minhas férias me fez viajar sem dizer “até logo”. Sei que foi um tanto mal educado da minha parte e não vou estranhar se vocês tiverem me abandonado (barulho de mosca. Ziiii. Ninguém no local. O grilo canta. Cri, cri, cri...). Entendam, é a primeira vez que tiro férias em dois anos. Tinha que deixar meu trabalho pronto, entre outras milhares de coisas para a minha ausência.

No meio do ano, minha mãe me chamou para ir a Orlando com ela, minha irmã e o meu padrasto. Não era o meu local dos sonhos, mas seria uma viagem com a família. O que seria bom, já que estive o ano inteiro distante.

Grande Oráculo passou a semana inteira dizendo que o avião ia cair. No sábado ao embarcar, estava apavorada com o avião. Quando vi algumas freiras entrarem no avião, achei que tinha chegado à hora. Enfrentei o vôo. Contei com a ajuda especial da mão da minha irmã e das melodias que cantamos juntas enquanto o avião subia. Momento que será guardado de maneira especial. Lá no alto, vi que não tinha mais medo do avião. No final, até já estava gostando da altura. E na conexão Miami – Orlando recebi um presente especial do céu. Acompanhei lá do alto, um nascer do sol que também jamais será esquecido.

A viagem foi ótima. Chutei a bunda do Mickey; sacaneei o segurança que tinha me visto pelada no sensor, pedindo para ele pagar um chopp; comi a cocha de peru inteira; fui a única a andar na montanha-russa do Hulk; comi o churros dos americanos e continuo gostando mais dos da barraquinha da Pinheiro Machado; tomei um porre sozinha no hotel; liguei para o Bukowski no sábado e fiz eles levarem o telefone para o meio da pista para ouvir o som e dançar. Teve de tudo.

O pior da viagem foi a saudade do Bukowski e dos os clientes e amigos. Senti falta até do pior bêbado. Não tirei nem um mês. Foram dez dias e quando voltei, resolvi vender minhas férias. Voltei para casa. Lar, doce lar.

Não percam a história de amanhã. Imperdível.

Abs,

Miss Janis

2 comentários:

Jeferson Cardoso disse...

Cara! [rindo muito!] Chutar a bunda do Mikei, andar pelado e pedindo para que o segurança lhe pagasse um chope. Meu, pra todas coisas da vida, você já sabe, mas pra essa zueira... não tem preço. Valeu!

Colocaram "dorgas" no seu churro?

“Para o legítimo sonhador não há sonho frustrado, mas sim sonho em curso” (Jefhcardoso)

http://jefhcardoso.blogspot.com

Bar Bukowski disse...

Pois é! Vida louca a nossa.

Jefh, as "dorgas" já estão no sangue (rsrsrsrs).

Piada, galera!