8 de fev. de 2011

EM VEZ DE BAR BUKOWSKI E EU, AGORA É BAR BUKOWSKI, AS BEBIDAS E EU.


Muitas e muitas histórias para contar para vocês. Farei isso durante a semana. Tenho que contar como foi o primeiro encontro mensal do marketing na quinta, o aniversário da Miss Delícia no domingo, entre outras. Mas hoje, não posso deixar de contar sobre a pesquisa que estamos fazendo. Sempre nos perguntamos como funciona cada bebida. A tequila que é uma onda mais agitada. O uísque que dá uma onda mais calma. Sei lá! Com isso, surge o Projeto Etílico do Bukowski. A cada dia que a casa abrir, eu vou experimentar um tipo de bebida, exceto cerveja que já virou “suquinho” e já não me dá mais “onda”. O objetivo é relatar como funciona a onda, a ressaca e a derrota de cada uma.

Como já disse em postagens anteriores, sou cachaceira, filha de pai alcoólatra e grande apreciadora etílica. Sempre bebi. Meu primeiro porre foi aos doze anos (espero realmente que minha mãe não esteja lendo isso). Quando mais nova bebia de tudo. Já foram porres homéricos de bebidas que nem me lembro o nome. Ainda tinha minha vesícula. Meu fígado ainda funcionava direito e gastrite era uma doença que só gente mais velha tinha. A única coisa que não contava, era que eu também seria uma dessas pessoas um dia. E com o álcool, foi-se a vesícula, fígado, memória, entre outras “cositas” mais. Mas sem ressentimentos. Tive e ainda tenho as melhores alegrias com o álcool.

Sexta estava de ressaca por causa da esbórnia de quinta (juro que conto ainda essa semana sobre isso). Pensei em nem começar a beber nesse dia. Não daria certo. Depois de um cochilo e algumas latas de tônica, percebi que conseguiria completar a missão. Com isso, começaria com o rum - bebida obtida com a trituração de canas frescas ou do melaço. Conhecida como um medicamento capaz de “exorcizar os demônios” ficou famoso nas histórias piratas do século XIX. A cuba libre, mistura de rum e coca-cola, foi criada pelos soldados norte-americanos que ajudaram nas guerras da independência cubana.

Foram seis doses com coca. Do primeiro ao terceiro copo não senti nada. No quarto comecei a ficar bêbada. No sexto estava bêbada e enjoada. Ao chegar em casa às 7h, a queimação ia do início da barriga até a garganta. Não estava bem. Passei mal. Rum não era mais bebida para mim. Lembrei de quando era jovem e fiz uma viagem ao Sana. Acompanhada de alguns cogumelos e uma garrafa de rum, tive um dos melhores momentos da minha vida.

Sábado, era dia de gim. O gim é uma bebida feita à base de cereais e zimbro. Uma bebida forte, com teor alcoólico maior que o uísque. Sai do alambique, com o teor tão elevado que é necessária a adição de água destilada. O gim-tônica, mistura mais conhecida, surgiu graças aos soldados ingleses. Com a necessidade de consumir quinino para a malária misturavam o gim para amenizar o amargo.

Eu adoro gim. É sem dúvida a minha bebida. Fico feliz, bêbada, leve... Não há nada que eu não possa fazer quando estou bêbada de gim. Foram seis doses de gim. O que está me fazendo acreditar que é meu número limite de destilado. Fiquei bêbada já no segundo copo. No quinto já estava andando igual a uma flecha cambaleante. Fiquei ótima. Saí daqui bêbada e apaguei na cama igual a um bebê. Acordei sem ressaca e pronta para outra. E olha que teve outra que amanhã eu conto.

Ainda bêbada por tudo isso,

Miss J.








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