27 de mai. de 2010

VAI TOMAR NO CU É POESIA!

sexo seguro melhor

Mala-direta enviada. Informações dadas. Todo mundo já sabe. Sexta, dia 28 de Maio, estaremos escolhendo o bicho do Bar Bukowski. Sem muito mais o que falar de animal, achei que poderia falar sobre algo mais intimista. Algumas histórias não tão conhecidas. Pequenas curiosidades do bar. Eu entrei aqui há 2 anos. Fui contratada pela frase: vai tomar no cu é poesia. Que na época, um pouco mais menina, era usada como bordão. Meu chefe, que tem mais de louco do que normal, achou isso genial. Aqui estou.

Assim que entrei, muitas histórias foram contadas: chão que tremia na casa da Rua Paulino Fernandes; histórias de terror; porres homéricos; sexo entre mulheres no banheiro. Porém, a mais genial de todas se encaixa muito bem no aspecto bukowskiano de ser. Existe na parte externa da casa, um lava-jato de motos que antigamente era todo protegido por acrílico. Uma noite, um casal resolveu “namorar” atrás do acrílico. Ela de costas para ele. Estavam num baita amasso, quando o acrílico resolveu quebrar. Levando os dois ao chão.

Não sei como foi o fim da história. Alguns contam que as pessoas bateram palmas. Acredito que alguém deva tê-los ajudado. Talvez seja até mentira de alguma mente bukowskiana. Só que as histórias aqui não têm fim: são casamentos comemorados, aniversários, despedidas, encontros de turma de faculdade... Então, em vez de escrevermos: “Bar Bukowski, resistindo desde 1997”, poderíamos escrever: “Bar Bukowski, contando história desde 1997”.

Abraços,

Eu.

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