Muitas vezes fui humilhada. Baixei os olhos e tentei descobrir saídas que me tirassem dali. Em vez disso, calei. Respirei. Senti. Descobri nesse momento o encontro entre o sim e o não. Um abismo de dúvidas.
Nunca fui de gênio fácil. Teimoso por natureza. Destinado a grandes atos, a extremas mentiras, a atos expansivos e impulsivos. Muito sexo, pouco sono. Mergulhos e fantasias. Verdades ou mentiras? Sei lá. Pra sempre assim. Um mentiroso.
Aqui somos todos mentirosos: compulsivos, teatrais, viciados. Algumas mentiras que ferem, outras que não fazem mal. Reflexo do universo imaginário de cada um. Histórias de putas que se apaixonam; homens mortos em fronteiras; novos donos do Bar; falsos Dons Juans; pseudos-gramáticos. Mentiras mau contadas, outras transformadas em verdade. Verdades de um mundo incrível. Onde tudo é possível.
Aos mentirosos do Bar Bukowski, “aquele abraço”!
Eu.
Um comentário:
"Aqui somos todos mentirosos: compulsivos, teatrais, viciados."
Genial.
Blog foda!
Abraços.
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