25 de nov. de 2010

CANSADOS DO ASSUNTO DO DIA, MUDAMOS O TEMA: UMA HISTÓRIA DO BUKOWSKI PARA AMENIZAR O PAVOR


Não vou falar de violência. Depois de uma cobertura espetacular e espetaculosa seria até crueldade repetir as cenas de bandidos correndo, “bala comendo” e pessoas morrendo. Não vamos fazer isso. Não iremos ser vencidos pelo pânico e por aqui a lei é clara: vida normal.

Parece que passou um vendaval no Bar. Mister Pausinha antes de sair do Bukowski deixou um “presente de grego” para nós. Fechou dois dias de gravação com uma produtora de filmes aqui no Bukowski. Com isso, tivemos a casa transformada e detonada. Coitado do Mister Mago, que morando uns tempos por aqui, se viu obrigado a tomar conta dos “bagunceiros” até às 4h de ontem e vai ter que ficar até às 4h de hoje também. Mister Money, que de bobo não tem nada, já tratou de tirar as fotos dos estragados. Afinal, alguém vai ter que pagar a conta depois.

E já que as pessoas estão apavoradas e com medo do Rio de Janeiro, nós vamos sair. As ruas estão vazias, os bares abandonados, por isso, vamos aproveitar. Nada de fila para a cerveja do dia-a-dia. Nada de demora para atravessar a Zona Sul. Hoje, o Rio é nosso. E que venham todos. Não temos medo do fogo, mas da onda de medo que está tomando conta da população. Nós somos soldados da paz, do rock e do amor e não vamos abandonar nossa cidade.

Em busca de companheiros de guerra,

Miss Janis e Cia.

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